Sobre

Hands on Azores é uma iniciativa promovida pela Secretaria Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego através do Centro de Artesanato e Design dos Açores que integra o Fórum Artes e Ofícios — Pensar o Fazer com curadoria Origem Comum e a Missão Empresarial Hands On Azores com coordenação da Béhen.

 

 

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Um marco na promoção do Artesanato dos Açores

Bem-vinda (o) ao Fórum Artes e Ofícios – Pensar o Fazer. Esta iniciativa da Secretaria Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego, através do Centro de Artesanato e Design dos Açores, constitui uma plataforma comum para debater a viabilidade das artes e ofícios existentes na Região, abordando aspetos como a produção e a comercialização, a procura e a oferta, bem como para pensar a sustentabilidade económica, social e ambiental como uma componente integrante do ciclo de vida do produto artesanal. A viabilidade das artes e ofícios regionais é essencial para garantir a continuidade das atividades tradicionais e para explorar o seu potencial económico. Nesse sentido, o Fórum Artes e Ofícios representa uma oportunidade única para discutir novas formas de valorizar e promover o Artesanato dos Açores, integrada no Hands on Azores, um projeto de parceria entre as regiões ultraperiféricas da Macaronésia e financiado pelo programa comunitário INTERREG. A Região Autónoma dos Açores tem um dos mais organizados e completos recenseamentos de artesãos e Unidades Produtivas Artesanais (UPAs) do País, o que nos permite preservar muitas das nossas práticas antigas e garantir a atualização constante das nossas artes e ofícios. Combater a fragilidade económica do setor do artesanato é um dos desafios que enfrentamos, razão pela qual o Governo dos Açores está a reforçar as medidas de política pública que visam a dinamização promocional e comercial do artesanato, não só através de uma melhor adequação do principal instrumento de apoio financeiro à atividade artesanal, o SIDART, às necessidades de promoção e comércio do artesanato, mas também através da realização de eventos como este Fórum Artes e Ofícios, que pode e deve ser um marco na promoção do Artesanato dos Açores.

Maria João Carreiro

Secretária Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego

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Posicionar o saber ancestral no mundo global e contemporâneo

A situação ultraperiférica dos Açores, quase contraditoriamente, tem facilitado a sua centralidade em termos de identificação cultural e de valorização económica das Artes e Ofícios Tradicionais. A reflexão sobre necessidades e estratégias de desenvolvimento para este setor tem vindo a fazer-se há décadas em palco açoriano em resultado da construção de pontes com os nossos parceiros nacionais e europeus. Em março de 2000, na Vila de Povoação, realizava-se o I Simpósio de Artes e Ofícios dos Açores, deixando uma marca na história da implementação do Estatuto Profissional do Artesão e da Unidade Produtiva Artesanal, enquadrando o artesanato na lógica do desenvolvimento local e enquanto meio de fortalecer a identidade cultural dos territórios. Em novembro de 2006, em Ponta Delgada, o II Simpósio, subordinado ao tema “Fronteiras do Futuro”, marcava a necessidade de reflexão sobre as questões da sustentabilidade e do futuro das produções artesanais, comportando importantes contributos para a inovação e adoção de uma atitude de inconformismo e de procura da excelência ao nível do trabalho dos artesãos, dos projetos que visam desenvolver o sector e das políticas públicas em favor das artes e ofícios. Hoje, o desafio é Pensar o Fazer tendo por base uma realidade incontornável na evolução das Artes e Ofícios: hoje já não se nasce artesão, cujo percurso resulta de uma formação escolar e artística; hoje, tradição e inovação já não representa um dilema mas sim uma escolha consciente entre o fazer muito bem o antigo, claramente identificado como tal, e fazer muito bem o novo, com a qualidade individualizada do antigo, e toda a originalidade da invenção e da criatividade contemporânea. Hoje, a reflexão essencial será como fazer para posicionar este saber ancestral no mundo global e contemporâneo, onde a informação e o conhecimento circulam à velocidade da luz e os territórios se perdem no estrangulamento do desenvolvimento e da preservação da sua identidade.

Alexandra Andrade

Coordenadora do CADA

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Ficha Técnica

Hands on Azores

Promotor

Secretaria Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego Centro de Artesanato e Design dos Açores

Fórum Artes e Ofícios

Pensar o Fazer

Kathi Stertzig

Álbio Nascimento

Origem Comum

Oradores do Fórum

Alícia Roselló

Duduá / Talleres Nomadas, Espanha

Célia Macedo

Celia Macedo Ceramics, Portugal

Guida Fonseca

Portugal

Helena Loermans

Lab O, Portugal

Josiane Masson

Artesol, Brasil

Martín Azúa

Espanha

Paula Lourenço

CACO + CRIAR, Portugal

Renato Imbroisi

Instituto Renato Imbroisi, Brasil

Tiago Pereira

A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, Portugal

Missão Empresarial

Joana Duarte

Béhen

Participantes na Missão Empresarial

Aina Carafí Navarro

Shrimps, UK

Casa de Trabalho de Nordeste

São Miguel, Açores

Cooperativa de Artesanato Senhora da Encarnação da Ribeira do Nabo

São Jorge, Açores

Joana Duarte

Béhen

João Pereira e Filhos

Terceira, Açores

Luisa Cordova Wandscheer

Colville, Itália

Maria Estrada Galmez

Casa MariCruz, Espanha

Assistência à Curadoria

Ana Marta Clemente

The Home Project Design Studio

Produção

Alexandra Trindade

CADA

Comunicação

this is ground control

Design Gráfico

Júlia Garcia - Alice's House

Website

Paulo Machado

Agradecimentos

Adélia Borges

Pacto Filmes (Brasil)

Hands on Azores Fórum Artes e Ofícios e Missão Empresarial são ações desenvolvidas no contexto do projeto Modamac, cofinanciado pelo FEDER no âmbito do programa INTERREG MAC 2014-2020 da Comissão Europeia.